terça-feira, 22 de setembro de 2009

Construção da imagem e da credibilidade

Milhares de organizações desconhecem o que é imagem, e, até mesmo, nunca ouviram falar em credibilidade. Empresas nascem, crescem e amadurecem sem ao menos terem nenhuma orientação de que existem ferramentas que valorizariam infinitamente suas marcar e produtos. Entretanto, muitas apenas nascem e morrem sem oportunidades de tornarem-se conhecidas.
Outras famosas, conhecidas no mercado, tradicionais, simplesmente desaparecem sem serem notadas e não deixam lembrança.
Algumas organizações inovadoras e as que buscam crescer e manterem-se no mercado, buscam soluções e ferramentas que as auxiliem e isso é importante para a comunicação organizacional como também para aqueles que as operam.
Afinal de contas, uma organização quer ser conhecida, ter credibilidade e ter seus produtos valorizados. Da mesma forma os profissionais da comunicação querem ser reconhecidos, valorizados e também serem bem remunerados.
Pensando nas dificuldades de muitas organizações, esse trabalho propõe-se apresentar a comunicação como ferramenta fundamental para mantê-las em evidência, e, principalmente, dando-lhes uma credibilidade sólida e duradoura.
A comunicação é fundamental para a organização conquistar seus diversos públicos, e, para isso, podemos produzir informações especiais para serem veiculadas nos veículos de comunicação; sugestões de pautas; sugestões de participação em programas especiais na mídia; posicionamento empresarial referente a projetos e trabalhos socioambientais e de cidadania; propagandas institucionais para conquistar corações e mentes; estabelecer conceitos; diferenciação de imagem e influenciar a mudança de comportamento do consumidor.
Essas são algumas das diferentes ferramentas utilizadas pela comunicação e seus operadores na construção da imagem e da credibilidade.
Tudo deve ser explicitado de forma clara e objetiva para alcançar os objetivos proposto pelo trabalho, indicando o que se pretende conhecer, medir, provar ou alcançar, e, o fundamental, apresentar as etapas que devem ser cumpridas.
Paulo Monteiro de Carvalho

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Suzuki lança seu jipinho

A Suzuki está mesmo de volta ao Brasil. Quer intensificar a marca e desta vez apresenta o SX4, um jipinho pra quem gosta de aventuras. A montadora quer agitar o mercado brasileiro de compactos aventureiros.
O modelo SX4 é um pequeno utilitário com jeito de esportivo. Tem um design atraente e certamente irá chamar atenção nas ruas e nas trilhas por onde passar. O projeto é de Giorgetto Giugiaro, famoso designer italiano.
Ainda que não seja um off road de berço, o SX4 vem equipado para não deixar o condutor na mão, mesmo nas trilhas mais pesadas. O motor é um 2.0 gasolina de 145 cv. Além do motor potente, o crossover sai de fábrica com tração integral com opção de tração dianteira, nas quatro ou apenas traseira.
O jipinho tem a carroceria do italiano Fiat Seditchi. A novidade é a tração integral 3Mode i-AWD, que distribui a força do motor automaticamente entre as rodas, segundo a necessidade.
O SX4 sai da linha de montagem com ar, direção, air bag duplo, freios ABS com EBD, faróis de neblina, cintos de três pontos e por aí vai. Os únicos opcionais são a transmissão automática de quatro marchas e o pacote Sport que adiciona adesivos esportivos, teto pintado em preto, aerofólio e bancos em couro.
Por ser tão completo e quase não ter opcionais, o SX4 está disponível em 4 configurações, a versão mais barata, com cambio manual, sai por 61.990 reais e a mais cara, a Sport automática, por 70.900 reias.

Novo Pálio ELX 1.0

A Fiat não quer ficar pra traz no mercado dos carros populares e deu uma repaginada no Palio ELX 1.0 modelo 2010. O carro ficou mais competitivo. Ganhou novo design, novo motor e mais fôlego para suportar as pressões do Gol, líder inquestionável de vendas no país. A diferença entre eles no mês de julho foi de 12 mil carros, uma média que tem se mantido. Mas o que fazer para chamar a atenção do consumidor e melhorar os números de venda do Palio? A Fiat fez o dever de casa e incorporou uma série de equipamentos.Ele está luxuoso por dentro. Novo quadro de instrumentos de fundo preto, com velocímetro, conta-giros, marcador gradual da temperatura da água, relógio digital, My Car Fiat, Trip computer e indicação do nível de combustível digital. O painel é que não acompanhou as mudanças. Parece velho, com linhas retas e pouco envolvente. O motor 1.0 Fire Flex chegou junto com o novo Siena e trouxe aumento de potência e torque, com potência de 73 cavalos com gasolina e 75 cv com álcool.
O carro está mais ágil e gostoso de dirigir, mas nada assim de tão especial. O seu forte é mesmo no trânsito congestionado da cidade. O carro anda bem e continua sendo uma opção pra lá de interessante, caso queira investir até R$ 30 mil reais em um carro 1.0.

Resenha do texto: A organização do conhecimento – uma visão holística de como as organizações usam a informação.

Curso de Pós-Graduação - MBA em Comunicação Organizacional - Aluno: Paulo Monteiro de Carvalho.
Achei o texto bom e interessante, pois nunca havia lido nada sobre o este tema. Depois desta leitura tomei outra postura em relação ao meu conhecimento e o que posso fazer com ele, inclusive, como vou proceder de agora em diante, tanto na empresa que trabalho, como também, com amigos e colegas de profissão. Agora poderei utilizar e crescer, aproveitando do conhecimento que aprendi com este estudo.
Entretanto, infelizmente, não existe na empresa que trabalho, uma gestão do conhecimento, e, inclusive, não existe nada que possa parecer com isso. Mesmo sendo a minha área de trabalho, uma agência de comunicação.
Analisando cada ponto comentado pelo autor, pude observar no inicio do texto que ele afirma que a organização usa a informação estratégica como processo para administrar e criar uma organização do conhecimento. Ele fala que este conhecimento habita nos indivíduos e que precisa ser transformado em inovação. Mas vejo isso de maneira diferente, pois, mais adiante, ele diz que tudo é de acordo com seus objetivos, objetivos da organização. O conhecimento é do individuo, não é por que trabalha para alguém que ele é obrigado a compartilhar seu conhecimento com outras pessoas ou cede-lo para a organização. Muitas empresas estimulam seus funcionários a participarem de grupos de aprendizagem para roubar ou usufruir do conhecimento. Depois de posse do conhecimento, as organizações tornam-se inovadoras e conseqüentemente ricas e poderosas, enquanto os verdadeiros inovadores, muitas vezes, são descartados, sem usufruir sua própria inovação.
Na concepção atual da administração, referentes às três arenas a criação e o uso da informação desempenham um papel importante.
Na primeira arena, muitas vezes as informações recebidas pelas empresas não são qualificadas e às vezes superficiais. Como também não acredito muito que regras limitem o alcance das empresas.
Na segunda, no uso estratégico das informações, concordo com o autor quando diz que “muitas empresas tiveram que reinventarem a roda desnecessariamente por não localizarem o conhecimento dentro da organização”. Porém creio que muitas empresas são preconceituosas e até orgulhosa, não dando oportunidades a todos os funcionários. Muitas empresas não conseguem aprender por não admitirem que sejam atrasadas e ultrapassadas e que isso seria uma humilhação para seus gestores.
Sobre a terceira arena, quero citar apenas a tomada de decisão, que só é tomada com um único objetivo: lucro. Muitas vezes a decisão é tomada individualmente e errada, mesmo com informações corretas disponíveis. Como diz o autor, “a racionalidade da decisão é atrapalhada pelo choque de interesses entre os sócios da empresa, pelas barganhas e negociações entre grupos e indivíduos”. Estes acontecimentos têm levado várias empresas a falência. Como no caso da Varig, que acabou sendo esfacelada pela ganância dos seus gestores.
Na organização do conhecimento cito apenas que no processo da principal atividade do processamento e analise das informações e a interpretações de noticias e mensagens ambientes, muitas empresas erram na escolha dos profissionais responsáveis pelo monitoramento, recolhimento, decodificação e distribuição dessas informações. Isso tem sido um dos grandes gargalos para as tomadas de decisões e para que a empresa seja considerada uma organização do conhecimento. Pois é preciso conhecer fontes confiáveis/oficiais e por isso a necessidade de pessoas competentes pra isso.
Na criação de significado, quando o autor fala que “os participantes tem muito espaço para analisar as mudanças ambientais e fazer sua própria interpretação da realidade externa”, não creio que os participantes tem espaços, pois geralmente o dono da empresa quase sempre acha que ele é que tem o conhecimento e que ele é que sabe tudo. Quando o autor fala que a criação de significado começa quando ocorre alguma mudança no ambiente provocando perturbações ou variações nos fluxos, posso afirmar que isso só é percebido quando afeta o lucro da empresa. Assim como numa orquestra, o processo de criação deve ter um maestro que saiba comandar e principalmente, tenha conhecimento do ambiente.
Na tomada de decisão, o autor cita March e Simom que diz: “a maioria das decisões, sejam individuais ou organizacionais, envolve a descoberta e a seleção de alternativas satisfatórias”, mas pra mim, na maioria das vezes, não existe decisão organizacional, existe apenas a individual. Existem propostas, mas uma pessoa tem a decisão. Não concordo quando diz que uma decisão organizacional é racional, pois pode acontecer uma tomada de decisão por medo, interesses particulares e outros motivos inerentes a organização. Neste sentido, para manter o status de empresa inovadora, muitas empresas investem pesado e desperdiçam dinheiro na busca do conhecimento e de novos métodos de trabalhos e rotinas, para o auxilio nas tomadas de decisões, mas, por serem limitados, e, às vezes, por puro capricho, tomam decisões erradas.
Um dos fatores mais importantes da organização do conhecimento é a tomada de decisões. Por isso existe a necessidade de utilizar da criação e do conhecimento como ferramenta de auxilio, mesmo assim tomam decisões erradas, causadas pela ineficiência da interpretação. No Brasil existe grave problema em relação à interpretação. Na maioria das escolas públicas e algumas particulares, alunos se preocupam somente em aprender a ler e escrever, para poderem procurar emprego e ajudar a família. Não existe interesse em aprender a interpretar o que eles lêem. Este é um grave problema existente na educação do país. Por isso ocorrem muitos erros nas decisões. Muitos gestores não conseguem interpretar corretamente um relatório ou uma pesquisa de mercado. Muitas vezes, por negligencia de intermediários, as sugestões e orientações são repassadas erradamente aos gestores. O autor diz que muitas vezes as pessoas que decidem possuem capacidades cognitivas e de processamento da informação limitada. Essa afirmação seria nivelar por baixo grandes empresários e empreendedores. Cada vez mais o uso racional das decisões vem sendo importante e as regras e rotinas vem se tornando fundamental nas orientações das grandes decisões. Desta forma o ser humano começa a utilizar aquilo que possui e que o distingue dos demais seres viventes: a razão.
Sobre o Ciclo do Conhecimento, não pode ser executado sem incentivo da organização, é preciso haver uma campanha bem estruturada com propósitos e objetivos. Não é só criar o processo estratégico e esperar que todos participem. No processo existe muita teoria filosófica e isso pode inibir muita gente com potencial inovador, mas que possuem pouco estudo. Deve-se simplificar o processo, pois muitos empregados não possuem níveis iguais de educação e cultura. Mas para isso é necessário investir no que é mais importante na organização: o ser humano. Sem ele não há conhecimento nem inovação. É preciso investir no ser humano, no conhecimento, na matéria prima. Concordo com o autor quando diz que a empresa “está cheia de indivíduos talentosos”, mas quantas organizações querem verdadeiramente investir neste produto, como fez a empresa 3M? O texto diz que “a construção do conhecimento produz novas capacidades”. A capacidade de criação do ser humano é infinita, basta saber investir e incentivar.
No Ciclo do Conhecimento em Ação, o fator importante é a capacidade de prever determinados ambientes globais, como fez a Shell. Isso foi um fator importante, não só como inovação, mas também por enxergar um momento econômico, uma possível crise no futuro. Por isso é preciso estar atento os movimentos e transformações que podem acontecer. Os processos criados pela Shell são exemplos: criar mapas mentais e roteiros para acompanhar o ambiente. É fundamental estimular o reexame dos pressupostos e pensar o impensável, analisar possíveis variáveis e incertezas. Para isso é necessário utilizar de dados para estabelecer futuros roteiros para tomadas de decisões.
Quero dizer que concordo com o autor quando diz que o processo da organização do conhecimento é longo, gradual, que necessita de planejamento, esforço e perseverança para a criação de significado.

Resenha do texto The Black Swan (Autor: Nassim N. Tabet)

Resenha do texto The Black Swan (Autor: Nassim N. Tabet)
Aluno: Paulo Monteiro de Carvalho – Disciplina: Comunicação Organizacional

Analisando do livro “The Black Swan”, de Nassim Nicholas Taleb, posso dizer que em quase tudo podemos acrescentar a teoria do cisne negro: Vida pessoal, profissional, familiar e até amorosa, pois os grandes romances acontecem quando menos esperamos.
O autor do livro é bem sincero e claro quando diz que em geral as descobertas e as tecnologias relevantes são frutos de acontecimentos regidos pelo acaso e que é o acontecimento do imprevisível, mas discordo em alguns quesitos, pois muito da evolução dessas tecnologias também derivasse de muitas pesquisas e não aconteceram do acaso. Creio que existe uma evolução natural e a acidental, que são as surpreendentes.
Também creio que existam dois mundos extremos um do outro, como Mediocristão e o Extremistão. Concordo quando fala em profissões escaláveis e não - escaláveis, mas não quando chama profissões não escaláveis de medíocre, que vive uma eterna rotina, pois muitos preferem permanecer numa profissão sólida e segura do que correr riscos, tornando-se um cisne negro. Todos tem livre arbítrio de seguir a profissão que quiser. Arriscar sua vida numa profissão escapável é muito perigoso, como por exemplo, um jogador de futebol, pois não são todos que ganham milhões e jogam na Europa, existem muitos bons jogadores que não deram sorte, e isso também conta muito. Existem jogadores medíocres com renome e ricos, enquanto craques desconhecidos passam necessidades no interior do Brasil.
A teoria do cisne negro parte da idéia de não se conseguir prever o futuro e que especialistas, economistas e matemáticos, geralmente, erram em suas previsões, mas os que acertam são conhecidos e tornam-se sumidades em suas áreas de trabalho. Por isso esses sempre prevêem lucros e crescimento, nunca falam que existirão crises futuras e acabam fracaçando.
Como diz o autor, não há como conhecer o futuro baseando-se no passado, como conhecer o desconhecido no infinito baseado no conhecido finito, da experiência adquirida através dos tempos e do empírico? Realmente é difícil de prever o futuro, mas uma pessoa mais equilibrada, com bom senso, sabe que se deve temer o futuro, não necessariamente com medo, mas se preocupar com o que pode acontecer.
Não concordo com ele quando diz que a causa da incapacidade de entender o cisne negro é quando tomamos uma representação do passado. Muitas das vezes um acontecimento do passado pode nos livrar de sérios problemas e prejuízos, como acontece no Brasil de tempos em tempos, nas trocas de governos. Quem viveu à época do Collor que o diga. Depois daquele ocorrido, sempre quando vai ocorrer a troca de poder, assim como eu e alguns amigos, retiramos todos os investimentos e aplicações dos bancos, por uns três ou quatro meses, até as coisas se acertarem.
Realmente buscamos dados do passado para planejarmos o futuro e sei que isso não é o certo, pois os melhores profissionais de gestão estratégica e de marketing erram. Os poucos que acertam são considerados especialistas, mas como diz o autor, eles são reconhecidos por um único acerto e nunca falam dos erros que cometeram no passado. O passado não conta. Se bem que na teoria do cisne negro o passado de nada ou quase nada se aproveita. Depende de cada pessoa ser corajoso, empreender e não temer os fracassos do futuro.
Sempre que leio um livro, procuro guardar aquilo de mais positivo narrado pelo autor, e, desta forma, coloco aqui mais alguns pontos interessantes que concordo com o autor, quando diz que temos fome de regras, pois realmente damos credibilidade às coisas resumidas e bem organizadas. Alguns seres humanos tem preguiça de questionar e analisar as coisas e que por isso querem tudo mastigado. É mais fácil de decorar e aplicar. Da mesma forma Tabet fala dessa natureza que é programada a ser pacata, gosta de receber pequenas e constantes recompensas, como um cachorro, quando recebe um biscoito quando acerta uma lição do seu adestrador. Ele também descreve a evidência no homem, que não gosta de questionar a história e os feitos negativos, e que sempre, só contam os fatos positivos e de sucesso, por isso, achamos tantos livros de auto-ajuda nas livrarias, e, que, são campeões de vendas.
Outro fato importante é o que fala sobre atributos da incerteza na vida real, esterilizados e domesticados pela incerteza do jogo, que compara nossas vidas a um cassino, pura verdade. Arriscamos jogar, mesmo sabendo que temos poucas chances de ganharmos, e, muitas das vezes, que não vamos ganhar, mas arriscamos mesmo assim. Desta maneira não arriscamos nossas vidas, preferimos vivermos uma vida morna, medíocre e sem perspectiva de sucesso, vivemos no nosso mundinho e dizemos que estamos muito bem e obrigado. Nunca arriscamos jogar tudo o que temos ou somos em um grande lance, nunca vamos “pro tudo ou nada”. Covarde que somos. Morremos cisnes brancos.
Afinal de contas, existem milhões de cisnes brancos, porém, os negros, são pouquíssimos, mas bem sucedidos.