segunda-feira, 12 de março de 2012

Comidas e tira-gosto

Acho complicado falar de política no Brasil, pois todos os dias temos surpresas e novidades, ela se move como o vento, cada dia sopra pra um lado.
cansado disso tudo resolvi agora escrever sobre culinária, especialmente aquela que experimentamos nos diferentes restaurantes, bares e botecos  espalhados por esse Brasil de meu Deus.
Sendo assim, meu foco agora é outro, mas se derrepente aparecer algo inusitado ou inédito, postarei aqui, claro. Nada é eterno, flexível e imutável.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

TAM e LAN formam maior empresa aérea da America Latina

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira a fusão da TAM com a chilena LAN, permitindo a criação da LATAM, a maior empresa aérea da América Latina, informou a Agência Brasil. O Cade impôs como condição para a fusão uma redução dos voos entre São Paulo e Santiago, para permitir a concorrência, e que a nova companhia escolha apenas uma aliança internacional, já que a TAM integra a Star Alliance e a LAN pertence à Oneworld. O conselheiro do Cade Olavo Chinaglia explicou que a nova empresa terá 80% dos voos existentes atualmente entre Santiago e São Paulo. A decisão do Cade foi unânime e de última instância, explicou Chinaglia. A TAM destacou em um comunicado que a fusão cria "um dos três maiores grupos de empresas aéreas do mundo em valor de mercado". O novo grupo é um gigante com valor estimado de 14,5 bilhões de dólares e 6% do transporte aéreo mundial. Sobre as exigências do Cade, a TAM revela que "as duas companhias já analisavam tais medidas, que são similares às requeridas pelo Tribunal de Defesa da Livre Concorrência do Chile (TDLC)". TAM e LAN informaram em outubro passado que esperavam concretizar a criação do Grupo LATAM até o final do primeiro trimestre de 2012. A transação já foi autorizada pelas autoridades chilenas, onde o Tribunal de Defesa da Livre Concorrência (TDLC) impôs 11 condições, incluindo a redução de alguns voos para Lima. TAM e LAN informaram em outubro que tentariam derrubar algumas das condições impostas pelo TDLC, mas que a decisão não afetaria o processo de fusão. A TAM é lider no mercado brasileiro, com uma frota de 156 aviões, e a LAN é a principal companhia aérea do Chile, com 139 aparelhos. A LATAM deve estabelecer rotas de passageiros para 115 destinos, em 23 países, além do transporte de carga. No ano passado, as duas companhias transportaram mais de 45 milhões de passageiros e 832 mil toneladas de carga. Portal Terra - AFP - BRASÍLIA - 14 dez 2011

Retirada dos EUA é vista com apreensão e alívio por iraquianos

O anúncio oficial do fim da Guerra do Iraque, feito nesta quarta-feira pelo presidente Barack Obama em uma base militar na Carolina do Norte, foi recebido com um misto de apreensão e alívio entre os iraquianos. Na cidade de Falluja, palco de uma das batalhas mais sangrentas do conflito, moradores queimaram bandeiras e comemoraram nas ruas. Mas entre as minorias curda e cristã o clima é de medo: eles temem se tornar mais vulneráveis a ataques de insurgentes sem a proteção americana. A receptividade em relação à retirada americana após quase nove anos de guerra varia de acordo com a região do país. Segundo pesquisa do jornal "New York Times", sunitas temeriam mais o fortalecimento do Irã na política iraquiana, já os xiitas insistem que o país está pronto para assumir a liderança do país sozinhos. Entre os curdos e cristãos, o pessimismo impera. As minorias são consideradas os grupos mais vulneráveis do país e foram alvos de ataques durante o regime do ditador Saddam Hussein. Por outro lado, ainda é significativo o número de iraquianos, xiitas e sunitas, que acreditam que a vida era melhor durante o governo de Saddam. Os defensores do ditador deposto dizem que naquela época havia mais segurança no país. Durante discurso, Obama evita falar em vitória O encontro desta terça-feira entre Obama e tropas americanas na Carolina do Norte foi marcado de elogios à coragem dos soldados, mas o presidente evitou falar em vitória de Washington. Em seu discurso, se limitou apenas a dizer que o conflito termina “não com uma batalha final, mas com uma marcha de volta para casa final”. "A guerra no Iraque vai estar na História em breve, e seu serviço pertence à posteridade", disse o presidente. "A vontade de vocês (soldados) se mostrou mais forte que o terror daqueles que tentamos destruir". Recebido por muitos aplausos, o presidente ressaltou o lado humano da guerra, destacando a bravura e os sacrifícios das forças americanas que agora estão voltando para casa. Ele lembrou o início da guerra, quando era apenas um senador e disse que as batalhas tiveram muitas reviravoltas. "Nós sabíamos que esse dia chegaria. Já sabíamos disso há algum tempo. Mas, ainda assim, há algo de profundo no fim de uma guerra que durou tanto tempo", afirmou o presidente. a milhares de soldados reunidos num hangar em Fort Bragg. "Como seu comandante e em nome de uma nação agradecida, estou orgulhoso em finalmente dizer essas duas palavras: sejam bem-vindos, sejam bem-vindos, sejam bem-vindos". Quase nove anos após a invasão que capturou e matou Saddam Hussein, o governo americano vai acabar com sua presença militar no Iraque e retirar os cerca de 5.500 soldados remanescentes antes das festas de final do ano. No início da guerra, em março de 2003, os EUA chegou a deslocar 170 mil homens para o Iraque. Apenas um pequeno contingente de civis e menos de 200 funcionários do Exército americano vão permanecer no país. A guerra matou 4.500 soldados americanos e 60 mil iraquianos e custou mais de US$ 750 bilhões aos cofres americanos, disse Obama. Em Falluja, iraquianos queimam bandeira americana Cerca de 3 mil iraquianos foram às ruas de Falluja, no oeste do Iraque nesta quarta-feira para comemorar a saída das tropas americanas do país. A cidade já foi um reduto da al Qaeda e foi cenário de uma das mais duras batalhas da guerra. Agitando bandeiras iraquianas e carregando cartazes com os dizeres “Falluja, a cidade da resistência”, moradores exaltaram os conterrâneos mortos durante a ocupação. Alguns chegaram até a queimar bandeiras americanas. A cidade testemunhou dois grandes conflitos com a tropa americana em 2004, com o uso de tanques, caças e helicópteros estrangeiros contra os iraquianos. Centenas de moradores morreram outros milhares foram obrigados a deixar suas casas. "As comemorações marcam um dia histórico para a cidade de Falluja e nós devemos lembrar co orgulho dos mártires que sacrificaram seu sangue pelo bem dessa cidade", disse Dhabi al-Arsan, vice-governador da província de Anbar, onde fica Falluja, à multidão. Para os cidadãos, a saída estrangeira finalmente dará a oportunidade de o país caminhar com as suas próprias pernas. "Estou orgulhoso de ver os americanos deixando o Iraque. Somente agora nós vamos realmente sentir o gosto da liberdade e da independência. Nós não vamos mais ver forças americanas. Elas nos lembram luta e destruição", disse Ahmed Jassim, um motorista de táxi que participou da celebração. Agência O Globo - 14/12/2011

Uma nova Europa

A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, fez mais um discurso nesta quarta-feira (14), no Bundestag, o parlamento alemão. Merkel procurou contemplar ansiedades internas e externas depois do novo acordo que 26 países dos 27 países da União Europeia travaram na semana passada para controlar a atual crise econômica e prevenir novos problemas. No campo externo, Merkel se esforçou para evitar que o Reino Unido, único país que rejeitou o acordo, ficasse isolado. Este temor se tornou grande entre os britânicos nos últimos dias, um fato escancarado pelo vice-primeiro-ministro do país, Nick Clegg. Como conta o The Guardian, Merkel foi clara sobre a importância do Reino Unido para a UE. Merkel disse que, ao mesmo tempo em que lamenta a decisão, “está além da dúvida que o Reino Unido continuará no futuro a ser um importante parceiro da União Europeia”. O Reino Unido é um parceiro confiável para a Europa não apenas para questões exteriores e política de segurança… é também este parceiro em muitas outras questões – na competitividade, mercado interno, trocas comerciais, proteção do clima”, disse. Ao mesmo tempo em que fez um aceno ao governo do primeiro-ministro britânico, David Cameron, Merkel tentou enfatizar a importância do acordo que ele não aceitou implantar no Reino Unido. Segundo Merkel, o acordo dos 26 países será capaz de produzir a união fiscal na Europa. Este é um anseio antigo dos políticos alemães, uma vez que a Alemanha, maior economia da Europa, é também a maior garantidora de empréstimos para os países em crise, uma situação que vinha tornando cada vez mais insustentável a posição dos políticos alemães diante do contribuinte. A TV estatal Deustche Welle conta: “Não estamos mais apenas falando sobre uma união fiscal. Começamos a fazer isso acontecer. A importância deste passo não pode ser subestimada”, disse uma confiante Merkel ao Bundestag. Merkel foi além dizendo que as decisões tomada no encontro eram o começo das mudanças estruturais na Europa que permanentemente consertariam os problemas de moeda do bloco [o euro]. “Definimos o curso para uma nova Europa… não há mais volta agora”, disse Merkel antes de ser aplaudida, majoritariamente por seu bloco conservador” Em seu discurso, Merkel só não conseguiu contemplar as populações europeias que estão vendo seus países tentando sair da crise com base em medidas de austeridade desenvolvida pelo Fundo Monetário Internacional e pela Alemanha. Este é um problema com o qual Merkel também deve se preocupar. As imposições alemãs estão tornando o país cada vez mais antipático a muitos europeus. José Antonio Lima - Época - 14/12/2011

Eleições americanas

Pesquisa revela Mitt Romney como republicano mais indicado para disputa com Obama. Em segundo lugar na preferência de seu partido, ex-governador teria maior condição de absorver votos de independentes. Uma nova pesquisa Reuters/Ipsos revelou nesta quarta-feira (14/12) que, embora Newt Gingrich possua 10 pontos percentuais de vantagem na disputa pela indicação do Partido Republicano à Presidência dos EUA, seu adversário Mitt Romney apresenta um melhor desempenho contra o presidente Barack Obama na simulação da eleição geral. A menos de três semanas do início da disputa interna do partido, que se dará no estado de Iowa, Gingrich tem 28% das intenções de voto dos republicanos contra 18% de Romney. As informações são da agência Reuters. Na opinião de 51%, contudo, o democrata Barack Obama venceria Gingrich e se reelegeria, enquanto que, ao enfrentar Romney, os números a favor do atual presidente ficam entre 48 e 40%. Outras pesquisas, por outro lado, já alçam Gingrich como o líder da disputa republicana. Para os eleitores mais conservadores, Romney seria moderado demais. Gingrich, ex-presidente da Câmara tem um longo histórico de declarações provocativas, que, segundo analistas, podem afastar eleitores independentes. Foi o que aconteceu recentemente quando ele classificou os palestinos como um povo "inventado". A campanha de Obama focou-se meses contra Romney, mas, nesta semana, começou a dirigir ataques também contra Gingrich. A nova pesquisa mostra o deputado Ron Paul e o governador do Texas, Rick Perry, empatados em terceiro lugar, com 12%, na frente da deputada Michele Bachmann, com 10%, do ex-governador de Utah John Huntsman, com 5%, e do ex-senador Rick Santorum, com 4%. Os 4% remanescentes escolheram outro ou nenhum candidato. Tanto Obama quanto Gingrich aparecem em melhores condições. O presidente teria se beneficiado de uma melhora no cenário econômico e das trocas de ataques entre os republicanos nos seus debates. Por sua vez, Romney, ex-governador do estado de Massachusetts, teria se recuperado dos dilemas internos pelos quais passava sua campanha. A estatísticas pessimistas no país são generalizadas. Só 27% dos entrevistados dizem que o país vai na direção correta, enquanto que outros 69% pensam o contrário. A pesquisa ouviu por telefone 1.102 adultos, sendo 443 eleitores registrados como republicanos. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para o eleitorado em geral, e de 4,7 pontos para a amostra dos republicanos. EFE - 14/12/2011 - Opera Mundi

Repressão das forças de segurança causa 27 mortes na Síria

Pelo menos 27 pessoas morreram nesta quarta-feira na Síria, entre elas duas mulheres e um menor, em uma nova ofensiva das forças leais ao regime de Bashar al Assad. Em comunicado, os Comitês de Coordenação Local informaram que as regiões mais afetadas pela repressão foram as províncias de Hama e Homs, duas das principais fortificações dos opositores, onde morreram 18 pessoas. O grupo documentou a morte de nove pessoas em Hama, nove em Homs, três em Idleb, duas em Damasco, duas em Deraa, uma em Zabadany e outra em Qamishli, ambas nos arredores da capital. Na cidade de Homs aconteceu a deserção de vários soldados na área de Al Maimas, onde as forças de segurança sírias enfrentam os dissidentes. Os bairros de Al Bayada e Al Khalediya voltaram a ser palco das operações das tropas do regime que abriram fogo contra os civis. Enquanto isso, na cidade de Hama, chegava um ônibus com um grande contingente de segurança, onde as forças sírias realizaram uma campanha de detenções indiscriminadas. Em Idleb, outro dos feudos opositores, as vítimas morreram pelos disparos das forças de segurança e dos pistoleiros do regime contra os presentes em um funeral de um soldado desertor que morreu ontem. Enquanto isso, em Al Zabadany, foram registradas fortes explosões e disparos de armas pesadas, assim como combates entre membros do desertor Exército Sírio Livre e forças leais ao regime, que tentaram destruir as lojas que participam de uma greve geral. Estas vítimas civis se somam aos oito militares sírios mortos em uma emboscada armada por supostos soldados desertores na província de Hama. O ataque dos dissidentes aconteceu em resposta à morte de vários civis nessa província, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Estas informações não puderam ser verificadas de forma independente pelas restrições que as autoridades impõem aos jornalistas. A alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Navy Pillay, informou ontem que são mais de cinco mil os mortos pela repressão na Síria, entre eles mais de 300 menores, e pediu ao Conselho de Segurança do organismo que leve o assunto sem demora ao Tribunal Penal Internacional. Agência EFE - 14 de dezembro de 2011

Presa após ser estuprada, mulher ganha liberdade

Afeganistão - A mulher afegã que ganhou destaque internacional ao ser condenada à prisão por "adultério forçado" depois que foi estuprada por um parente foi libertada duas semanas depois de obter a sentença favorável, informou sua advogada, nesta quarta-feira. Gulnaz, como é conhecida, foi deixada em um abrigo para mulheres na capital Cabul, com sua filha. "Ela foi liberada na noite passada", disse a advogada de defesa Kimberley Motley. "Ela está feliz por estar em um lugar mais seguro". Sexo fora do casamento - mesmo em casos de estupro - é um dos vários "crimes morais" pelos quais as mulheres são presas no Afeganistão. Fugir de um marido abusivo ou de um casamento forçado também são considerados delitos graves pela legislação. Gulnaz, hoje com 21 anos, foi atacada pelo marido de sua prima em 2009 e, em seguida, recebeu uma sentença de dois anos. Ela deu à luz uma filha atrás das grades. A pena de prisão foi fixada em 12 anos, mas lhe foi dito que ela seria libertada se concordasse em se casar com seu agressor. Gulnaz chegou a pedir indulto ao presidente Ahmid Karzai, que pediu então a sua libertação imediata. Agência O Globo - 14/12/2011