terça-feira, 9 de março de 2010

Com a faca e o queijo na mão


O melhor governador do Brasil, Aécio Neves, recusasse a ser um mero coadjuvante e figurativo vice de José Serra. O governador do segundo maior colégio eleitoral do país está correto na sua posição, afinal de contas, ele é o maior governador que Minas já tivera -, em minha opinião, de Carioca – ele foi maior que Juscelino, que apenas construiu a medíocre e pobre igrejinha da Pampulha, venerada por muitos mineiros. Arquitetura elaborada pelo “ateu” Oscar Niemayer.
Aécio Neves foi muito além. Quando assumiu o governo de Minas em 2002, o estado estava no vermelho, salários dos servidores – efetivos - defasados e havia um enorme cabide de empregos, com milhares de cargos em comissão.
Aécio juntamente com o professor Antonio Anastasia, colocaram em ação um plano de sucesso, o “choque de gestão”, dando estabilidade às finanças do estado, colocando tudo na mais perfeita ordem.
O “orgulho mineiro” que andava em baixa, voltou a aflorar, e, hoje, os mineiros se orgulham muito do seu estado, coisa que não víamos há muito tempo.
Em seu último ano de governo, Aécio, com ajuda do mesmo autor da igrejinha da Pampulha, o centenário arquiteto e flamenguista, Niemayer, construiu a Cidade Administrativa do Governo do Estado de Minas Gerais, onde reunirá todas as secretarias de governo e demais órgãos estaduais. O velho comunista mandou “muito bem” e construiu uma verdadeira obra de arte.
Resta saber como os tucanos paulistas vão se virar sem o apoio do mais importante político mineiro de todos os tempos. Caso Serra desista da candidatura, será que o neto de Tancredo aceitaria a candidatura ao cargo de presidente e realizar o sonho do seu avô, governar o Brasil e torná-lo verdadeiramente uma nação democrática?
Isso, só o tempo dirá.

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